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ESQUERDA NO DF SE ARTICULA e começa a dar forma a Frente Ampla Progressista para 2022

*Katharine Garcia e Zilda Gimenez
 
Dispostos a reunir o mais amplo leque de partidos e movimentos sociais numa ampla Frente Progressista para disputar o GDF e construir uma alternativa progressista para o Distrito Federal, vários líderes da esquerda brasiliense tem se reunido para conversas políticas reservadas. 
Ora separadamente, algumas vezes juntos, mas o tom das conversas tem sido as eleições de 2022. 
Dentre estes dirigentes partidários destacam-se o protagonismo dos dirigentes do PT, PSOL, PCdoB, PSB e PDT, dentre outros partidos menores.
Porem numa grande articulação que envolve a possibilidade de união das forças de esquerda e a formação dessa Frente.
 
Dentre os principais protagonistas dessas conversas, que passaram a acontecer com mais frequência nas últimas semanas, segundo uma fonte do PDT que defende o lançamento de candidatura própria da esquerda ao Buriti, estão como principais protagonistas e a frente dessa articulação o Secretário Nacional e dirigente da Executiva do PSB no DF, advogado Acilino Ribeiro, um dos principais protagonistas dessas conversas; o presidente e o vice-presidente do PT/DF, Jacy Afonso e o ex-deputado e ex-ministro Ricardo Berzoini, além dos deputados Chico Vigilante e Arlete Sampaio, ex-vice-governadora, que também tem conversado com diversos partidos; o Deputado Fábio Felix, do PSOL que tem sido um dos nomes cotados para compor uma chapa majoritária em 2022 e o presidente do PCdoB Augusto Madeira, além do vice-presidente João Goulart Filho.


Em comum estes dirigentes têm como objetivo a construção de uma Frente Ampla Progressista que segundo afirmou outro dos articuladores da Frente deve envolver quinze partidos, da esquerda, centro esquerda e centro.
 
Procurados pela reportagem alguns dirigentes confirmaram as conversas informais, mas não possíveis reuniões formais com alguma coisa já fechada. Porem todos defendem a união das esquerdas numa grande Frente até o centro, envolvendo outros partidos como o Solidariedade e o Cidadania.
No entanto alguns buscam ampliar essas alianças também não só mais ao centro, mas principalmente mais a esquerda como é o caso de Acilino Ribeiro, do PSB que quer amplia-la também como os movimentos sociais e organizações populares.
 
Indagado pela reportagem e numa entrevista, o advogado de movimentos sociais e professor universitário Acilino Ribeiro afirmou que:
Tem havido conversas de todo mundo com o mundo todo, buscando encontrar uma alternativa viável e possível para um projeto no DF, que deve nascer de um Programa Político comum das forças de esquerda e uma nominata eleitoral que nos assegure uma vitória das forças progressistas.
ACILINO RIBEIRO
Advogado - Secretário Nacional e dirigente da Executiva do PSB no DF
 
Mais adiante Acilino disse que tem conversado com dirigentes de praticamente todos os partidos e o objetivo é compor essa frente com quinze partidos.
Já conversei informalmente com os presidentes e dirigentes de nove desses partidos, mas são apenas conversas informais, troca de impressões e sugestões de propostas a serem encaminhadas futuramente
ACILINO RIBEIRO
Advogado - Secretário Nacional e dirigente da Executiva do PSB no DF
 
Acilino tem sido um dos principais articuladores dessa frente uma vez que tem promovido diversos encontros com cafés e almoços onde “o principal cardápio deve ser abater a direita, cozinhar o governo e ganhar as eleições de sobremesa” conforme afirmou numa entrevista recente a um Blog da Capital Federal.
         Nessa mesma entrevista aos blogueiros Acilino afirma que já aconteceram diversas tentativas de unir as esquerdas, mas muitas vezes questões locais atrapalham nacionalmente e vice-versa. Porem dessa vez os objetivos comuns estão propiciando uma união possível. Acilino defendeu a união do PSB, seu partido com o PT, PSOL, PCdoB, PDT, PCB, PCO, PSTU, PV, UP, REDE, Cidadania e Solidariedade e ainda a inclusão de mais dois ou três partidos de centro que não quis citar e movimentos sociais como as Frente Povo Sem Medo e Brasil Popular, sindicatos e associações.
 
Afirmou porem que a construção dessa frente não deve se dar em cima de nomes, mas de um programa comum, com um programa hegemonicamente de esquerda, 
Voltado para a melhoria da saúde do povo, a recuperação da economia e a retomada do desenvolvimento econômico, o desenvolvimento social e sustentável, o combate à miséria, a fome e principalmente ao desemprego, e com um amplo programa de Participação Popular e Controle Social. 
ACILINO RIBEIRO
Advogado - Secretário Nacional e dirigente da Executiva do PSB no DF
 
Ao finalizar Acilino foi taxativo num claro recado a pretensos candidatos que queiram ter o apoio dessa frente e já começam a procurar a esquerda:
Desses prováveis nomes que já se apresentam como candidatos fiquem sabendo que não estamos interessados em discutir nomes, mas debater propostas e que como já conhecemos essas velhas raposas da política brasiliense, também já sabemos como pensam essas velhas hienas do poder institucional.
ACILINO RIBEIRO
Advogado - Secretário Nacional e dirigente da Executiva do PSB no DF
 
Acilino afirmou também que essa é uma posição pessoal que sabe que reflete o pensamento de outras pessoas no partido dele e nos demais, mas que ainda existem posições outras e diferentes da dele ele respeita e que são defendidas por alguns dirigentes da esquerda, mas que se caminha para os debates internos em cada partido e essa tendência terminará em consenso partidário. Ele lembrou que promoveu um grande seminário no final do ano passado onde conseguiu reunir dez dos partidos de esquerda e esse ano quando reuniu diversos dirigentes desses partidos em conversas informais propôs a realização de “um Seminário Distrital ou um Ciclo de Debates com todos os partidos progressista e representantes dos movimentos sociais do DF com a finalidade de debater as saídas para os problemas da cidade e os desafios a serem vencidos nas próximas décadas”. Concluiu.
Além das estratégias a serem traçadas visando a eleição de governador, senador e deputados federais e distritais, porém sem lançamento de nomes ainda.
 
Outros nomes respeitados suprapartidariamente têm se movimentado também acompanhando ou contribuindo para essa construção segundo informou o dirigente socialista.
Mas para preservar a imparcialidade das articulações preferiu não citar nomes.
 
Seminário promovido pela UNIPOP e a TV Comunitária DF foi a primeira tentativa de unir as esquerda no DF para 2022.

 
Fonte: Mídia Sem Fronteiras | MSF / *Katharine Garcia e Zilda Gimenez
Agencia 3º Mundo / AGNOT – Em 08.08.2021

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