O mundo está atônito com a pandemia da gripe COVID-19
causada pelo novo Corona Vírus, que teve o seu inicio na China. Vários países já
estão com os seus sistemas de saúde em colapso, pela grande quantidade de casos
e mortes causadas pela doença.
Como um triste exemplo, a Itália está sofrendo grande perdas
de vidas, colapso no sistema de saúde e uma grande recessão econômica provocada
por esse vírus altamente transmissível e de alta letalidade.
A Itália está amargando grandes prejuízos, pela escolha que
fez em priorizar a economia em detrimento aos riscos para a saúde no começo da
pandemia da COVID-19.
Faltou pulso às autoridades, aos governantes e responsáveis
em conscientizar o povo sobre a seriedade da gripe?
Nesse momento, para o povo da Itália, que só quer ficar
livre desse pesadelo, isso é irrelevante. Mas, com certeza, se eles pudessem
voltar no tempo, o comportamento da população no começo da crise seria outro.
Hoje, entre os italianos, é unanime a opinião de que os prejuízos
para a economia seriam bem menores se eles tivessem cruzado os braços e ficado
em casa, logo nos anúncios dos primeiros casos da China.
É o que estão aprendendo da pior forma também os chineses,
os espanhóis, os australianos e os norte-americanos, que só agora começaram a levar
mais a sério a situação. Esses últimos, já estão atingindo os números alarmantes
dos outros.
Esse caos é aonde o Brasil não quer, não pode e não deve
chegar.
Pra escolher, entre especulações de leigos e dos sábios da
aldeia e do outro lado as orientações das autoridades cientificas de notório
saber, o melhor para o país é ficar com o que dizem os últimos: Isolamento
social para os trabalhadores que podem ficar em casa.
Sobre a economia, destaque para o que disse Ronaldo Caiado
sobre os estragos do corona vírus para o país: “alguém tem dúvida da crise e do
desemprego que vai gerar?”
Aconteceu em outros países e vai acontecer aqui também,
infelizmente, mas inevitavelmente.
Nem tudo está parado e nem tudo deve parar. Sem deixar de
destacar os profissionais da Saúde e da Segurança Pública, outras simples atividades
profissionais que passavam despercebidas em tempos normais, nessa crise se
apresentam como essenciais e de suma importância para evitar a propagação do
corona vírus.
Os porteiros e agentes de portarias controlando o fluxo de
pessoal externo e os faxineiros zelando pela limpeza das áreas comuns são de
suma importância para minimizar os efeitos da propagação do vírus nas grandes
aglomerações de moradores, das pequenas cidades que são os condomínios residenciais
das cidades do DF (aproximadamente 500 mil pessoas).
Os motoboys com as entregas de remédios, de encomendas e de alimentação
nas residências, evitam que as pessoas saiam às ruas diminuindo a possibilidade
de contato entre elas.
Os funcionários de mercadinhos, supermercados, padarias e
lojas de conveniência estão na linha de frente para garantir que o desespero
pela falta de abastecimento com alimentação, produtos básicos de limpeza e
higiene não venha agravar ainda mais a ansiedade de quem está cumprindo o
isolamento social determinado pelas autoridades.
Esses postos de trabalho e mais as farmácias, oficinas mecânicas,
postos de gasolina, borracharias e outros segmentos estão abertos não por
desprezo das autoridades em relação aos trabalhadores. É por reconhecimento da importância
do serviço prestado por eles para a sociedade.
No momento, o conselho mais importante veio do Ministro da
Saúde, o médico ortopedista Luiz Henrique Mandetta: CALMA.
É o que todos nós precisamos ter, muita calma.
Não é o momento de ideologização da crise e nem de
polarização entre poderes, povo e imprensa.
É O MOMENTO DE PENSAR NA SOBREVIVÊNCIA...
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