O desenvolvimento da vacina
contra o vírus Zika, resultado da parceria firmada entre o Instituto Evandro
Chagas (PA), do Ministério da Saúde, e a Universidade Medical Branch do Texas,
Estados Unidos, estará disponível para os testes pré-clínicos (em primatas e
camundongos) em novembro.
A previsão foi anunciada pelo diretor do
instituto, Pedro Vasconcelos, ao ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante
reunião no Ministério da Saúde. O acordo internacional foi um
passo importante para o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus. A
universidade norte-americana é um dos principais centros mundiais de pesquisas
de arbovírus, especializado no desenvolvimento de vacinas - assim como o
Instituto Evandro Chagas, referência mundial de excelência em pesquisas
científicas. O estudo conta com um investimento de aproximadamente R$ 10
milhões do ministério da Saúde.
A vacina deverá ser administrada
em dose única e utilizará o vírus Zika atenuado. Inicialmente, o público-alvo
da imunização serão mulheres em idade fértil.
O imunobiológico não poderá
ser aplicado em gestantes, mas o instituto também desenvolve outra tecnologia,
a partir do DNA recombinante do vírus para ser utilizado em grávidas. Essa
vacina deverá estar disponível para testes até fevereiro de 2017, segundo a
previsão de Pedro Vasconcelos, do Instituto Evandro Chagas.
Encerrado o desenvolvimento
da vacina pelo Instituto Evandro Chagas, a previsão é que em fevereiro de 2017
sejam iniciados os estudos clínicos (em humanos) para testar sua eficácia na
população. Essa etapa será executada pelo Instituto de Tecnologia em
Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz).
Fonte: Agência Saúde
- Gabriela Rocha
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