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JORNAL IMPRESSO - O fim está próximo?

Um dos primeiros âncoras do telejornalismo brasileiro, Carlos Monforte começou a carreira na década de 1970, quando atuou em jornais como A Tribuna e O Estado de S. Paulo. 
Ele viu o surgimento e a expansão das mídias digitais, que agora colocam em cheque o exercício da profissão.
 
Em O Papel do Jornalismo Sem Papel, lançado pela Matrix Editora, Monforte levanta o debate sobre o impacto da internet nas redações. Afinal, somente em 2021, o declínio no número de jornais impressos foi de 13,6%, confirmando a tendência de queda registrada há anos nas tiragens dos principais periódicos brasileiros.
 
Monforte viveu um período marcante das redações de jornais impressos brasileiros. No livro, ele descreve com riqueza de detalhes e toques de nostalgia a agitação dos repórteres na busca incessante por informações, o cheiro de tinta que saía direto das máquinas de escrever e os sons de passos apressados, telefonemas e conversas que tomavam conta do ambiente.
 
O principal debate levantado na obra é a relação entre a internet e a veracidade das informações que circulam a todo momento. As inovações digitais garantiram que as notícias rápidas ganhassem mais a atenção do público, mas também passassem a ser questionadas. Para o autor, a busca pela credibilidade é o único caminho para combater fake news e distorção de fatos.
Haverá cada vez mais a interação dos indivíduos interferindo
nessas formas de comunicação, no tráfego dessas informações.
Cada um tem sua visão de mundo, não necessariamente a visão com
a qual todos concordam, e é preciso saber escolher em quem acreditar.
(O papel do jornalismo sem papel, pg. 192)
 
Apesar de concordar que os veículos impressos fatalmente deixarão de circular, Monforte acredita que o jornalismo seguirá essencial para a defesa da democracia. Neste sentido, o autor defende o potencial de renovação do profissional para se manter como personagem essencial no debate e disseminação dos temas de interesse público.
 

 
Sinopse
Como será o papel do Jornalismo sem papel, aberto, virtual, sem lenço nem documento? O mar de informações em que ele navega já é imenso. Muito diferente das tripas de telex que desaguavam nas redações do século XX. Essa comunicação compartilhada que a internet proporciona é a grande questão que se coloca entre todos os comunicadores. As sociedades, levadas pela comunicação mais rápida e globalizada, nunca estiveram tão conectadas, unidas pela informação – daí os protestos, as vozes que finalmente se fazem ouvir, as indignações reprimidas que se soltam. O perigo: a guerra de versões, de opiniões, de mentiras. Vence quem tiver credibilidade, perde quem tiver rabo preso e perna curta.
 

 
MATRIX EDITORA
Apostar em novos talentos, formatos e leitores.
Essa é a marca da Matrix Editora, desde a sua fundação em 1999. A Matrix é hoje uma das mais respeitadas editoras do país com mais de 800 títulos publicados e dez novos lançamentos todos os meses. A editora se especializou em livros de não-ficção, como biografias e livros-reportagem, além de obras de negócios, motivacionais e livros infantis. Os títulos editados pela Matrix são distribuídos para livrarias de todo o Brasil e também são comercializados no site www.matrixeditora.com.br.

Fotos: Divulgação /Matrix Editora




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