A ação estratégica O Brasil
Conta Comigo já recebeu 978 mil cadastros de profissionais de saúde
interessados em atuar na linha de frente no combate à Covid-19 em todo o país.
Destes, 416, entre médicos,
enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, farmacêuticos e
biomédicos, foram contratados diretamente pelo Governo Federal e estão
reforçando o atendimento dos serviços de saúde nos estados do Amazonas (322) e
Amapá (94).
Os demais profissionais estão
em fase de capacitação e contratação. A estratégia do Governo Federal objetiva
preparar profissionais formados, residentes e estudantes da área de saúde, para
reforçar o atendimento em estados e municípios.
“Com essa estratégia, o Governo Federal
busca apoiar estados e municípios no enfrentamento ao coronavírus. Esses
profissionais estão reforçando o atendimento nos estados com o maior número de
registro de casos”, disse a secretária de Gestão do Trabalho e da
Educação na Saúde, Mayra Pinheiro.
A contratação destes
profissionais é temporária, por até seis meses, e remunerada de acordo com o
salário base de cada categoria, acrescido de adicional de insalubridade, e
compatível com a carga horária específica da sua profissão.
O Ministério da Saúde também
providencia alojamento, alimentação, transporte e seguro saúde, além de
equipamentos de proteção individual (EPI) para a realização do trabalho.
A estratégia também já
recebeu cerca de 108 mil cadastros válidos de estudantes da área da saúde
interessados. Destes, 2.704 já foram recrutados para trabalhar.
Esses estudantes são
residentes dos cursos de medicina, enfermagem, farmácia e fisioterapia.
O Ministério da Saúde já
bonificou, como incentivo, 53.085 acadêmicos com o valor de R$ 667. A atuação
de todos os profissionais pode ser em postos de saúde da Atenção Primária ou
nos serviços de urgência e emergência, como os pronto-atendimentos em UPAs e
hospitais, ou até em leitos de UTI.
Após o cadastramento, cabe
aos estados e municípios o recrutamento destes profissionais.
Ao final do curso online de
capacitação, o profissional poderá sinalizar se deseja fazer parte das ações de
enfrentamento ao coronavírus, assim poderá ser chamado para trabalhar em locais
onde há maior necessidade, conforme o comportamento e circulação do vírus no
território nacional.
Para participar da
iniciativa, os profissionais não podem ter vínculo atual empregatício com a
administração pública direta ou indireta, e nem estar entre os grupos de risco
do novo coronavírus, ou seja, idade acima de 60 anos ou possuir doenças
pré-existentes.
COVID-19 EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Entre março e junho, 432.668 profissionais de saúde
realizaram o teste para o novo coronavírus. Destes, 83.118 profissionais
testaram positivo e 189.788 estão em análise.
Também foram registrados 169 óbitos destes
profissionais.
“Os números de profissionais de saúde
testados para Covid-19, assim como os testes positivos e óbitos, estarão na
página do Coronavírus, no portal do Ministério da Saúde. A medida do Governo
Federal visa dar o máximo de transparência aos dados para a população”, destacou a secretária
Mayra Pinheiro.
Para garantir a proteção de
profissionais de saúde que atuam na linha de frente do enfrentamento à COVID-19,
o Ministério da Saúde já distribuiu 115,2 milhões de Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) para todo o país. Desse total, foram distribuídos 3,9 milhões
às forças de segurança pública.
Entre os itens estão
máscaras, aventais, óculos e protetores faciais, toucas, sapatilhas, luvas e
álcool. As entregas representam mais um, entre diversos esforços do Governo do
Brasil, para auxiliar e reforçar as redes de saúde dos estados e municípios no
combate a pandemia.
Ao todo, já foram enviados
aos estados: 530,2 mil litros de álcool em gel; 2,9 milhões de aventais; 34,6
milhões de luvas; 5,3 milhões de máscaras N95; 53,1 milhões de máscaras
cirúrgicas; 1,4 milhão de óculos de proteção; 450,7 mil sapatilhas; 15,4
milhões de toucas; e 1,2 milhão de protetores faciais. Os materiais foram
entregues às Secretarias Estaduais de Saúde, responsáveis por definir quais os
serviços de saúde vão recebê-los, a partir do planejamento local.
Aos estados do Centro-Oeste
foram entregues 8,3 milhões de EPIs. Para a região Sudeste, o Governo do Brasil
entregou 52,2 milhões de EPIs. Os estados do Sul receberam do Ministério da
Saúde, 14,4 milhões de EPIs. Para o Nordeste foram 26,9 milhões de itens. Por
fim, para a região Norte foram distribuídos 9,2 milhões de EPIs. As entregas
levam em conta a capacidade instalada da rede de assistência em saúde pública,
principalmente nos locais onde a transmissão está se dando em maior velocidade.
SAÚDE MENTAL
O Ministério da Saúde, em
parceria com os ministérios da Justiça e Segurança Pública; da Mulher, Família
e Direitos Humanos; e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), lançou uma
ação integrada de prevenção ao suicídio e automutilação entre adolescentes
durante e pós pandemia do novo coronavírus, quando muitos acabam desenvolvendo
quadros de transtornos mentais, como depressão e ansiedade.
“O aumento de casos de suicídio e
automutilação, infelizmente, é uma realidade que já vem acontecendo em outros
países que já passaram pelo pico da doença. O Brasil está se antecipando a esse
comportamento, que é chamado de quarta onda da pandemia”, explica a secretária de
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro.
A medida visa qualificar
profissionais de saúde, educadores da rede pública e privada de ensino, líderes
de associações religiosas, profissionais que atuam em conselhos tutelares,
entidades beneficentes e movimentos sociais, para a abordagem de adolescentes
entre 11 e 18 anos.
A ação acontecerá por meio da
promoção de cursos EAD, em todas as escolas públicas, encontros para discussão
e trocas de informações e experiências e elaboração de cartilhas sobre o tema,
que serão distribuídas em todas as regiões do país.
Fonte: Agência Saúde | Nicole Beraldo
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