Pioneirismo brasileiro, feminismo e realismo fantástico
marcam a história da obra da cearense Emília Freitas, A Rainha do
Ignoto, publicada pela Editora 106.
A narrativa escrita em 1899, atravessa gerações para
inspirar e dar força às mulheres.
O livro conta a história de uma sociedade secreta de
mulheres, governada pela justa e solidária Rainha do Ignoto. Ela abriga
mulheres que sofreram algum tipo de violência para viverem em uma comunidade
melhor e se tornarem o que ela chama de paladinas.
Está bem, mas como isso pode ajudar na luta atual?
SORORIDADE - É a palavra de ordem!
Não são apenas mulheres, são mulheres violentadas e
subjugadas. Emília ensina sobre a importância de estender a mão, de acolher.
Apresenta, por meio da literatura ficcional que uma mulher pode ser o ponto e
vírgula da narrativa de dor cotidiana vivenciada por muitas.
PROFISSIONALIZEM-SE!
Sim, descubram a sua vocação na sociedade, da mesma forma
que no livro, as mulheres podem ser engenheiras, médicas, generais, cientistas
e até mesmo astronautas.
Busquem o seu valor, por mais difícil que seja reprogramar a
mente para isso.
FUJA DOS PADRÕES!
Você pode escolher querer um bom partido, como as personagens
Henriqueta e Carlotinha, na história de Emília. Mas jamais permita que a
conquista disso inflija tristeza.
Aceite seus próprios padrões e seja feliz.
QUESTIONE O
PATRIARCADO!
Sempre, onde há violência, seja física ou psicológica algo
está errado. Os homens usam da força e da cultura do machismo para subjugar as
mulheres, não deixe que aconteça com você e nem com nenhuma outra mulher.
Jamais existirá motivo.
LEIA!
É um marco da
literatura, não só para época, mas sim para todas as gerações, contando que a
luta só começou.
Seja uma paladina da
Rainha do Ignoto ou um apoiador da causa.
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