A violência só cresce
no mundo, também atingindo os policiais. Entre as regiões do país, o
Sudeste foi a que contabilizou quantitativamente maior número de mortes: Rio de
Janeiro (104), São Paulo (60), Pará (37), Ceará (25) e Pernambuco (24).
Esse cenário se
repete por todo o Brasil, diariamente os profissionais comparecem fardados
em cemitérios para prestar homenagens a colegas de trabalho.
De acordo com o anuário do Fórum Brasileiro de Segurança
Pública (FBSP), 371 policiais foram assassinados no Brasil em 2017; a maioria
de forma violenta, no trabalho ou mesmo durante as suas folgas. Em apenas
cinco anos, aproximadamente 1.770 foram mortos. Infelizmente, isso mostra
que o Brasil tem dificuldades em garantir a segurança até dos policiais.
Segundo o especialista
em Inteligência Estratégica e Segurança, Ricardo Gennari,:
“perdemos as contas de quantos atos violentos estamos presenciando. Lamentavelmente, o mundo está inseguro e as políticas públicas estão a cada dia mais ineficientes. O que virá amanhã? "
A polícia brasileira não é somente a que mais morre vítima
do crime, mas também é a que mais mata. As intervenções policiais são
necessárias, no entanto é preciso repensar a forma de atuação, sendo necessário
o investimento nas políticas preventivas, evitando ao máximo, colocar o
policial no combate direto como temos visto.
Gennari afirma:
“Esses profissionais são guardiões da Nação. Se forem desmoralizadas ou abatidos da forma que temos assistido não restará nenhuma solução de segurança e o país estará entregue à criminalidade sem ninguém para defender a população”.
A violência está vindo de todos os lados, quem deve proteger
a sociedade é a mesma que está sendo morta de maneira cruel. Essa questão
é complexa e depende de uma atuação integrada de diferentes atores para
conseguir melhorias.
Fonte: Equipe Contato
Comunicação & Marketing - Valéria Abreu
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