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VALIDAÇÃO DE DIPLOMAS – ONU aponta dificuldades de refugiados


Apesar de uma escolaridade acima da média da população brasileira, refugiados que estão no Brasil têm problemas na hora de validarem os diplomas no país e trabalharem na área em que conseguiram suas graduações.
 
Foto: ACNUR/L.Leite


É o que revela um levantamento feito pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), ligada à ONU, em parceria com pesquisadores da Cátedra Sérgio Vieira Mello.

De acordo com o levantamento, dos 487 entrevistados, apenas 14 conseguiram validar os seus diplomas no Brasil. Os que concluíram o ensino superior correspondem a 34,4% dos entrevistados. No entanto, 68,2% dos refugiados não desempenham suas habilidades profissionais em seus empregos.
Como resultado, sete em cada 10 refugiados dizem que a renda não é suficiente para cobrir as despesas, já que 79% dos entrevistados pela pesquisa afirmaram ter uma renda inferior a R$ 3 mil.
Outro dado que chama a atenção é o que mostra a diferença no analfabetismo. Segundo a pesquisa, somente 3,3% dos refugiados entrevistados afirmaram ser analfabetos ou que não completaram o ensino fundamental. Enquanto isso, o índice entre os brasileiros é de 41%.

No quesito adaptação, o levantamento mostra que mais de 92% dos refugiados falam português e quase 90% deles disseram conhecer a música local. Apesar de apontar para uma dificuldade na ascensão social, os dados apontam que 85% das pessoas ouvidas pretendem ficar no país.
A maioria dos entrevistados são da Síria, República Democrática do Congo, Angola e Colômbia. Como só foram levados em conta os refugiados reconhecidos pelo governo, venezuelanos não entraram na pesquisa, já que boa parte ainda está com a situação sob análise.

Fonte: Agência do Rádio – Raphael Costa
Foto: ACNUR/ L.Leite

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