Ao mesmo tempo em que
facilita a dinâmica do trabalho, o avanço da tecnologia tem contribuído para
elevar os casos de transtornos mentais no Brasil.
Os trabalhadores
experimentam um novo comportamento profissional, onde as linhas que separam a
vida pessoal do serviço laboral estão cada vez mais difíceis de
identificar.
Este assunto é um dos
temas que serão debatidos no período de 15 a 18 de maio, no 17º
Congresso da ANAMT (Associação Nacional da Medicina do Trabalho).
Com o tema: “Trabalhando
o tempo todo em qualquer lugar – como lidar com os desafios para a saúde dos
trabalhadores na sociedade contemporânea”, a conferencista Lucia Rotenberg, doutora em
Psicologia pela USP (Universidade de São Paulo), falará sobre as
mudanças significativas nas relações de trabalho nos dias de hoje.
Uma delas diz respeito ao acesso quase ilimitado aos
funcionários por meio de ferramentas como E-mail
e WhatsApp. Como consequência dessa realidade, a depressão no trabalho tem
sido um problema bastante sério.
De acordo com a OIT
(Organização Internacional do Trabalho), estresse, longas jornadas de
trabalho e doenças contribuem para mortes de quase 2,8 milhões de trabalhadores
todos os anos.
No Brasil, conforme dados recentes da International Stress Management Association,
de cada dez trabalhadores, pelo menos três sofrem da chamada SÍNDROME DE BURNOUT – esgotamento
mental intenso causado por pressões no ambiente profissional.
Diante desses profundos impactos à saúde e ao trabalho pelas
estatísticas apresentadas, a ANAMT traz como tema central neste 17º Congresso: “Valores essenciais frente às
transformações do trabalho: hoje e amanhã”.
O evento será realizado noCICB -
Centro Internacional de Convenções do Brasil, situado no Setor de Clubes
Esportivo Sul / Trecho 02, Conj. 63, Lote 50.
Inscrições e mais detalhes do congresso, acesse o Site:
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