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FAKE NEWS - é motivo de preocupação, afirma presidente do IBGE


Elas se espalham rapidamente, viralizam na internet e são compartilhadas por milhões de pessoas.


Com a proximidade das eleições, as chamadas notícias falsas já são motivo de preocupação, inclusive, para órgãos federais. É o caso, por exemplo, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Segundo o presidente do IBGE, Roberto Olinto, as fake news dificultam ainda mais a organização de dados. Além disso, chegou a dizer que o “excesso de opinião também afeta a estatística oficial, porque você tem que se contrapor, de certa forma, com um dado de confiança”. As declarações foram dadas durante palestra promovida pela Associação Nacional de Editores de Revistas.

Outro tema levantado no encontro foi o uso de robôs em redes sociais, os chamados bots. Na visão do cientista da informação e perito digital José Milagre, é preciso que o usuário esteja atento a algumas características dessas máquinas que se passam por pessoas na internet. O especialista também alerta para o compartilhamento indiscriminado, principalmente em ano de eleições.
“Você vê hoje um número grande de perfis que não são pessoas, são robôs, são códigos automatizados que simulam pessoas em rede sociais para prejudicar ou enaltecer alguém. Ou mesmo para gerar aquele efeito manada, aquela chamada floodagem de opinião, em que você entra na rede social e pensa que todo mundo está falando bem de uma causa, de uma ideia, de uma pessoa ou que todo mundo está falando mal.”

Um estudo da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV/DAPP) apontou que perfis automatizados motivaram debates no Twitter em situações de repercussão política brasileira desde as eleições de 2014. Para se ter uma ideia, a FGV atesta que na greve geral de abril de 2017, por exemplo, mais de 20% das interações ocorridas no Twitter entre os usuários a favor da greve foram provocadas por esse tipo de conta.
Outro dado preocupante é que durante as eleições presidenciais de 2014, os robôs também chegaram a gerar mais de 10% do debate nas redes sociais.

Fonte: Agência do Rádio -  Tácido Rodrigues 


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