A partir do
próximo mês, todos os estados brasileiros devem estar obrigatoriamente aptos a
disponibilizar a Carteira Nacional de Habilitação Eletrônica (CNH-e).
A resolução,
que foi publicada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) em agosto do ano
passado, afirma que o documento digital terá o mesmo valor jurídico da versão
impressa, que continuará sendo emitida.
O novo formato do documento funcionará
como um aplicativo de celular e estará disponível nas lojas oficiais da Apple e
do Google (para aparelhos Android).
De acordo com
Rodrigo Mourad, sócio da Cobli - startup
especializada em controle de frotas, telemetria e roteirização - o novo modelo
trará diversas vantagens:
"Além da economia de papel, os condutores mais esquecidos também terão uma boa economia no bolso, já que a multa para quem dirige sem o documento é de R$ 88,38. Donos de empresas que possuem frotas também terão mais tranquilidade na operação, sem a preocupação de ter o veículo da empresa retido até a apresentação do certificado".
COMO OBTER A CNH-e?
A CNH-e só
poderá ser solicitada por quem já possui o documento com o QR-Code, um código
que possibilita a leitura das informações por aparelhos eletrônicos que já está
fixado no verso de carteiras impressas desde maio do ano passado.
Os demais condutores terão acesso à
CNH-e quando renovarem o documento.
Após baixar o
aplicativo, o motorista terá que escolher entre usar um certificado digital
(pago), que permitirá fazer todo o processo pela internet, ou procurar um posto
do Detran para se cadastrar.
Também será
necessário fazer um cadastro no Portal de Serviços do Denatran. Depois disso, o
condutor deve realizar o "login" no aparelho em que desejar utilizar
a CNH digital.
No primeiro
acesso, será necessário criar um PIN de segurança. Somente esse código
possibilitará acesso às informações. Todos os dados serão criptografados, para
garantir a segurança.
Ainda não há
definição com relação ao custo do documento digital, já que esta determinação
fica a cargo Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans).
Fonte: Cobli - Roberta Caprile - Jornalista
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