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DETRAN USA DRONES para fiscalizar trânsito de Brasília

Eles já são febre entre os adeptos de novas tecnologias. 
São capazes de captar imagens belíssimas a alturas consideráveis e, em alguns casos, até a polícia já virou adepta. Independentemente do tamanho e formato, tudo indica que os drones vieram para ficar.


A cidade de Bordeaux, localizada no sul da França foi pioneira em uma nova proposta para fiscalizar e controlar o trânsito: o registro de imagens por drones. Recentemente, seguindo o exemplo dos franceses, a capital da República, Brasília, resolveu aderir à nova tecnologia.

Os equipamentos serão utilizados para ajudar a melhorar o fluxo do tráfego nas horas mais intensas e, ainda, fiscalizar aqueles motoristas que insistem em praticar atos de infração, como falar ao celular, não usar o cinto de segurança ou estacionar em locais impróprios.
Os equipamentos foram doados pela Receita Federal ao Detran, do Distrito Federal e, desde o início da semana, tomam conta da principal via da cidade, o eixo monumental.

O diretor-geral do Detran, Silvain Fonseca, explica que os drones estão, por enquanto, em fase de testes. Mas em um futuro breve, servirá de auxílio aos agentes, principalmente na parte de segurança do trânsito.
“Nesse momento de crise e de falta de recursos humanos a gente buscou otimizar as ações com tecnologia. O equipamento esta sendo utilizado em ações de engenharia, estudos e estatísticas e em locais de acidentes. Então, o equipamento é utilizado para que, nos horários de maior fluxo, possa estar apoiando a abordagens dos agentes.”

Com os equipamentos, o Detran do DF espera diminuir a incidência de acidentes por meio de ações educativas voltadas aos condutores, principalmente por conta do não uso do cinto de segurança. Segundo dados do IBGE, 20% da população brasileira afirma não usar o cinto quando estão em um veículo.
Outra pesquisa, dessa vez da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), constatou que o uso do cinto de segurança no banco da frente pode reduzir em até 45% o risco de mortes, em acidentes. No caso dos bancos traseiros, o risco é reduzido em 75%. O uso do celular, infração que também será monitorada pelos drones, é a terceira maior causa de mortes de trânsito no Brasil. Ao todo, são 150 vítimas por dia, e 54 mil por ano, também segundo a Abramet.

Silvain Fonseca afirma que o equipamento será utilizado dentro de todas as normas previstas pela Agência Nacional de Aviação Civil, sem trazer riscos a pedestres ou condutores.
“Vamos trabalhar com o que estabelece a legislação vigente, nossos drones são certificados junto a ANAC. Não operamos em forma de risco. Sobrevoamos de forma que a gente consegue visualizar no caso de uma infração de trânsito”.

Segundo as regras da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC, os drones devem ser operados em áreas com, no mínimo 30 metros horizontais de distância das pessoas. Cada piloto remoto pode operar um equipamento por vez. Os equipamentos de até 250 gramas não precisam ser cadastrados junto à ANAC.

Fonte: Agência do Rádio -  Karenina Moss


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