Na próxima
sexta-feira, 17 de novembro, é o Dia Mundial de Combate ao Câncer da Próstata,
e o mês todo também é remetido a sua conscientização.
A enfermidade é considerada a segunda mais fatal em
indivíduos do sexo masculino, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma, de
acordo com pesquisas e especialistas da área oncológica. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA)
estimam que entre 2016 e 2017 surgiram cerca de 61.200 novos casos em todo o
País.
Segundo João Neiva,
médico oncologista do Hapvida Saúde,
no estágio inicial a patologia não apresenta indícios e os fatores de riscos
podem aumentar a possibilidade de ocorrência.
“O câncer de próstata está diretamente relacionado ao envelhecimento do homem e a alguns fatores como a hereditariedade com parentes de 1º grau que desenvolveram a doença. Dentre os sintomas mais comuns, estão à dificuldade para iniciar ou finalizar a urina, gotejamento após o término da urina e redução da força do jato urinário”,
explica Neiva.
No início do tratamento, são analisados o estágio em que
doença se encontra, se o paciente possui doenças sistêmicas e as
contraindicações a determinado procedimento escolhido para tratar a
enfermidade. O tratamento pode ser feito com cirurgia, radioterapia ou
quimioterapia – para destruir ou inibir o crescimento de células cancerosas que
formam o tumor –, embora, em alguns quadros, os métodos podem ser combinados.
Os casos de pacientes com alto risco do reaparecimento do
câncer ou nos quais o tumor não está restrito à próstata são caracterizados
como fase avançada ou metastática. Em função disso, recomenda-se a utilização
do bloqueio hormonal, cujo intuito é bloquear a produção de testosterona
(hormônio masculino), que intensifica o crescimento do tumor, interrompendo as
células tumorais.
PREVENÇÃO
Conforme explica o oncologista, a prevenção torna-se o
melhor remédio e aumenta a probabilidade de cura. Manter hábitos saudáveis,
praticar atividades físicas, evitar obesidade, não fumar, consumir alimentos
mais saudáveis e menos condimentos ou industrializados são orientações
importantes para evitar alterações no estado de saúde.
“Estas medidas básicas previnem a grande maioria das doenças mais predominantes e que causam mais mortes na nossa ‘era moderna’, como, por exemplo, a hipertensão, diabetes, problemas cardíacos, infarto e AVC, além de oferecer às pessoas uma melhor qualidade de vida”,
conclui Neiva.
SOBRE O HAPVIDA
Com 3,8 milhões de
beneficiários, além de terceira maior operadora do País, o Hapvida hoje se
posiciona como a maior do Norte e Nordeste. Os números superlativos mostram o
sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes
investimentos: atualmente, com mais de 17 mil colaboradores diretos envolvidos
na operação de 24 hospitais, 73 clínicas médicas, 18 unidades de prontos
atendimentos, 71 unidades de diagnóstico por imagem e 66 postos de coleta
laboratorial distribuídos em 11 estados onde a operadora atua com rede própria.
Fonte: CDN
Caroline
Devidé caroline.devide@cdn.com.br
Andréia Costa andreia.costa@cdn.com.br
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