Para incentivar a colaboração entre os países que falam o
português, o Brasil sediou em Brasília, a IV
Reunião de ministros da Saúde da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
(CPLP).
Durante o evento foi assinado termo de cooperação para a
criação de uma Rede de Bancos de Leite Humano.
O Brasil será responsável pela transferência da tecnologia
para Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, São
Tomé e Príncipe e Timor-Leste. O Brasil já adota esse tipo de cooperação
com outros quatro países: Angola, Cabo
Verde, Moçambique e Portugal. A partir de agora, todos os países da
Comunidade poderão atuar de forma integrada na criação de um banco de leite que
atenda às necessidades da população.
Para o ministro da
Saúde do Brasil, Ricardo Barros, a medida tem o objetivo de melhorar a
assistência à população:
“Ensinaremos a técnica de coleta, transporte, armazenamento do leite, porque isso ajuda muito a reduzir a mortalidade infantil, especialmente para prematuros. Além disso, estamos trabalhando com o E-Português, que é a tradução das últimas publicações na área da saúde, para o português, disponibilizando para todos os países. E várias outras deliberações que foram estabelecidas com vários ministros - todos os de língua portuguesa foram representados em uma reunião no Itamaraty, com excelentes resultados”.
O Brasil possui a maior e mais complexa rede de banco de
leite humano do mundo. São 221 bancos de leite, em todos os estados e no
Distrito Federal, com 190 postos de coleta, além da coleta domiciliar. Em 2001,
a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a Rede Brasileira de Bancos de
Leite Humano como uma das ações que mais contribuíram para redução da
mortalidade infantil no mundo, na década de 1990.
Fonte: Agência do
Rádio - Janary Damacena.
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