Foi o resultado de manobras desesperadas da família Faraj
para salvar o mandato de deputada distrital da Pastora Sandra Faraj, membro
notável do clã que, entre outras coisas, manda na Administração Regional de
Taguatinga.
Vários blogueiros do Distrito Federal divulgaram uma reunião
organizada pelos Faraj, com a presença de cerca de 300 servidores comissionados
ligados ao mandato da deputada, alocados em vários órgãos do GDF, entre eles, a
Administração Regional de Taguatinga. O administrador de Taguatinga, indicado
pela parlamentar para o cargo, também compareceu na famigerada reunião
organizada pelos irmãos Faraj, junto com comissionados de seu gabinete.
Nesta reunião, amplamente divulgada pela blogosfera, os
Faraj levantaram o tom contra todo mundo, incluindo imprensa e ministério
público. E para os colegas parlamentares da Câmara Legislativa do Distrito
Federal, sobraram indiretas de alerta do tipo “levo muita gente comigo”,
disseram os blogueiros em suas páginas.
Em outro giro, foi divulgada nas redes sociais uma nota ilustrada
com uma foto com cerca de 20 pessoas, dando conta do que seria uma reunião de
apoio da comunidade e de empresários para a gestão do atual administrador de
Taguatinga, indicado pela deputada distrital Sandra Faraj.
Destaque-se que este
“apoio” virou motivo de chacota entre muitos taguatinguenses que não participaram
desta reunião.
Mas, indignado mesmo ficou o coordenador de um importante
movimento que prega a união dos taguatinguenses. O cidadão foi convidado para
uma reunião com o administrador e ficou surpreso ao ver a divulgação da
audiência nas redes sociais insinuando que teria partido dele a iniciativa do
encontro.
Por conta disto, varias lideranças taguatinguenses se
reuniram para exigir do governador Rodrigo Rollemberg e do Secretário de
Cidades Marcos Dantas, o afastamento temporário do administrador de Taguatinga para
que seja feita uma auditoria em todos os atos do servidor na administração Regional da cidade e também de todos os comissionados indicados pela deputada
distrital.
O objetivo, segundo eles, é impedir que Sandra Faraj continue a usar
a máquina pública para obstruir as investigações e prejudicar o andamento do
processo contra a parlamentar que tramita na Câmara Legislativa do Distrito
Federal.
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