Conforme a última pesquisa da Organização Mundial da Saúde sobre as principais causas mundiais de
morte, as doenças cardiovasculares – principalmente o infarto – são as que mais
fazem vítimas.
Muitos infartados, no momento da ocorrência, demoram a
perceber o que realmente está acontecendo e acreditam se tratar apenas de um
mal-estar.
Por isso, o cardiologista do
Hospital e Maternidade São Cristóvão Dr. Fernando Barreto esclarece como
prevenir, identificar e agir diante de um infarto.
Normalmente, as pessoas mais suscetíveis para apresentar
doenças de coração são as hipertensas, diabéticas, com colesterol elevado,
fumantes, sedentários, com alto índice de estresse e com histórico familiar
(genético).
“Em média, a incidência aumenta nos homens a partir dos 35 anos. Já nas mulheres é a partir da menopausa, porque, durante o período reprodutivo, os hormônios delas oferecem cardioproteção adicional” Dr. Fernando Barreto.
O cardiologista alerta
para os principais sintomas de que a pessoa está infartando: Dores no lado esquerdo
do tórax, podendo ser irradiada para o pescoço, mandíbula e braço esquerdo;
vômitos; náuseas; e sudorese fria. Alguns pacientes podem ter o que a medicina
chama de angina pectoris, que
significa uma dor no peito menos intensa que a dor do infarto e que o antecede.
“A diferença é que na angina há a dor no peito, mas ainda não houve a lesão do músculo do coração. No infarto, há a lesão do músculo cardíaco” Dr. Fernando Barreto.
Para prevenir esses sintomas, o ideal é tratar os fatores de
risco, consultando regularmente um clínico ou cardiologista para controle da
hipertensão; cuidando da diabetes e do colesterol; iniciando atividades
físicas; largando o cigarro; e adotando uma dieta saudável.
“Infelizmente, a herança genética não há como mudar, então quem tem história de parentes próximos com angina ou infarto deve se prevenir com consulta médica de rotina”. Dr. Fernando Barreto
“Uma rotina estressante produz mais adrenalina, o que aumenta a
dificuldade de circulação sanguínea, além de gerar uma frequência maior de
batimentos cardíacos. Também há o fato de que é comum pessoas com alto nível de
estresse se alimentarem mal, praticarem pouca atividade física e não terem
tempo de ir ao médico”
Caso o infarto não possa ser evitado, é importante, assim
que começarem os sintomas, procurar um pronto-atendimento hospitalar.
“Há um ditado em cardiologia que diz que tempo é músculo. Ou seja, quanto antes for atendido, menos danos ao músculo cardíaco” Dr. Fernando Barreto
O cardiologista do Hospital e Maternidade São
Cristóvão recomenda que, aos primeiros sinais de infarto, tomar três
comprimidos infantis (AS Infantil) com
princípio ativo de ácido acetilsalicílico (300mg) – comum para dor de cabeça –
desde que não tenha alergia, e se direcionar o quanto antes a um hospital. A
medida tem como intuito afinar o sangue, diminuindo a pressão sanguínea do
paciente, o que amenizará as consequências do infarto.
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