“A vitória é de todos nós”! comemorou a deputada
Celina Leão, presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), lembrando que
que oito meses depois de aumentar os preços, governo do Distrito Federal
anuncia que as refeições vão custar R$ 2 para o público comum e R$ 1 para
beneficiários de programas sociais. “E já começou a vigorar”, sublinhou
Celina. O restaurante do Sol Nascente foi o primeiro com a cobrar este valor
(R$1) e, após um mês, será estendido às outras localidades.
Há, exatamente um ano, a CLDF
iniciou uma ''força tarefa'', com o
objetivo de encontrar soluções para ajudar o Distrito Federal a sair da crise. “Criamos
a 'Frente Parlamentar contra a Crise' para atender várias demandas e
reivindicações de diversos setores da sociedade, a exemplo do aumento do preço
das refeições dos Restaurantes Comunitários”, relembrou, enfatizando
que em um esforço conjunto dos 24 parlamentares, a CLDF destinou a diversos
setores R$ 24 milhões que foram economizados pela CLDF. “À época, criticamos os aumentos
autorizados pelo GDF, e sugerimos que os recursos economizados pela CLDF, que
somaram R$ 24 milhões, subsidiassem as refeições do Restaurante Comunitário,
que antes custavam R$ 1,00. Nosso apelo não foi em vão”.
Quando o aumento das
refeições dos Restaurantes Comunitários foi anunciada, os parlamentares
condenaram a decisão. “Um aumento de 300% no valor da refeição é
inconcebível”, afirmou a deputada. E completou: “Também não concordaremos com
qualquer aumento de imposto acima dos índices da inflação. O contribuinte,
pagador de seus impostos, não poderá arcar com essa conta. A população não pode
pagar a conta da crise no DF”, rebateu Celina na ocasião. E disse mais:
“Sugiro
que os R$ 24 milhões que a Câmara devolverá aos cofres do GDF subsidie a
manutenção do preço nos restaurantes comunitários”.
Para que a população pague o antigo valor, R$ 1,00, os
beneficiários de programas sociais do Governo deverão apresentar, no guichê do
restaurante, documento de identificação com foto e constar do Cadastro Único do
governo de Brasília, por meio de sistema da Secretaria do Trabalho,
Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.
De acordo com o governador, a
redução dos valores das refeições não causará grandes impactos nos cofres
públicos, uma vez que o desde o reajuste em novembro do ano passado, a
frequência de usuários nos restaurantes populares diminuiu. “Vamos
reduzir o preço para toda a população. Tivemos a redução 47% no número de
pessoas diariamente no restaurante. Isso fez com que as empresas responsáveis
repactuassem o preço e aumentar o valor do subsídio pago para o Governo. Com a
redução, a nossa expectativa é aumentar a frequência de usuários e atender a
população mais carente”, detalhou o governador. Com os valores antigos,
os custos estimados aos cofres públicos estavam em R$ 21 milhões, agora com o
novo valor é de R$ 22 milhões.
Ascom da deputada Celina Leão
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