Sirenes de ambulâncias; tráfego intenso; obras em
edifícios; britadeiras furando o asfalto; carros de som; TV em alto volume;
boates; shows, música altíssima nos fones de ouvido. A 'overdose sonora' a que
somos submetidos, voluntária ou involuntariamente, pode trazer consequências
nada agradáveis à audição.
Até mesmo em casa estamos
expostos a ruídos intensos: televisão, rádio e aparelhos de som em volume
exagerado; barulhos incômodos do liquidificador, aspirador de pó, secador de
cabelo; tudo isso pode provocar perda de audição ao longo do tempo, se não nos
resguardarmos quanto ao excesso de barulho.
E as novas gerações são as
maiores vítimas de danos auditivos em um futuro nem tão distante assim. Muitos
jovens já incorporaram o hábito de ouvir diariamente música por meio de fones
que conduzem o som alto diretamente ao canal auditivo, o que é péssimo para a
audição.
São os próprios médicos e
fonoaudiólogos que alertam: a juventude deve ter mais consciência quanto aos
riscos do som alto e proteger a audição sob pena de ter perda auditiva antes de
envelhecer ou até mesmo antes da meia-idade.
Para muitos jovens, ouvir
música com fones no ouvido dá mais disposição para 'malhar' nas academias.
Mesmo ao andar nas ruas ou no transporte coletivo, eles acham que a música alta
ajuda a abafar o barulho do trânsito, além de proporcionar bem-estar.
Mas essa geração da
tecnologia, que não larga os smartphones, dependerá mais de aparelhos de
audição no futuro. Isso porque se expor a uma intensidade sonora acima de 80
decibéis ao longo do dia, todos os dias, pode provocar danos irreversíveis na
audição com o passar do tempo.
A fonoaudióloga Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas,
ressalva, no entanto, que as consequências do uso frequente de fones de ouvido
não são as mesmas para todos. Variam de acordo com o período de exposição
sonora e a predisposição genética de cada indivíduo.
"Recomendamos aos jovens que usam
fones de ouvido com muita frequência que façam uma avaliação chamada
audiometria. É o exame que informa se o paciente já apresenta perda de audição
e como deve proceder, a partir daí, para evitar o agravamento do
problema", aconselha. "Quanto
mais cedo for detectada a perda auditiva, melhor. Quando o dano à audição ainda
é pequeno e o otorrinolaringologista indica o uso de aparelhos, sugerimos um
bem pequeno e discreto", explica.
De acordo com estudo da
Organização Mundial da Saúde (OMS), 360 milhões de pessoas sofrem de perda de
audição no mundo. A médica da OMS,
Regina Ungerer, defende medidas de prevenção, principalmente para quem mora
em centros urbanos, por causa da exposição a ruídos acima de 80 a 90 decibéis.
“Temos que estar numa faixa sempre abaixo disso, mas quem mora em cidades grandes, com muito barulho de carros, ônibus, buzinas, e até quem convive com o volume alto nos fones - que de uns 15 anos para cá estão nos ouvidos de muitas pessoas -, tem que tomar cuidado. Tudo isso, em conjunto, pode provocar surdez em tempo menor do que antigamente”, alerta a fonoaudióloga Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas, que é especialista em audiologia.
“Temos que estar numa faixa sempre abaixo disso, mas quem mora em cidades grandes, com muito barulho de carros, ônibus, buzinas, e até quem convive com o volume alto nos fones - que de uns 15 anos para cá estão nos ouvidos de muitas pessoas -, tem que tomar cuidado. Tudo isso, em conjunto, pode provocar surdez em tempo menor do que antigamente”, alerta a fonoaudióloga Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas, que é especialista em audiologia.
Infelizmente, é comum que o
indivíduo só procure tratamento quando o caso já está mais grave. Qualquer dano
à audição é cumulativo, vai se somando ao longo do tempo e os efeitos podem não
ser logo sentidos.
Depois do diagnóstico do
médico, cabe aos fonoaudiólogos indicar qual tipo e modelo de aparelho são
indicados para atender às necessidades do deficiente auditivo.
“Hoje em dia, a tecnologia e o design moderno dos aparelhos estão ajudando a
derrubar preconceitos. Já existe uma diversidade de modelos de aparelhos
auditivos, alguns completamente invisíveis no ouvido", conclui Isabela Papera.
Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada / Assessoria
de imprensa da Telex Soluções Auditivas
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