O ministro da
Segurança Pública, Raul Jungmann, determinou que a Polícia Federal (PF) apure o
vazamento de informações sobre o inquérito que investiga supostas
irregularidades no Decreto dos Portos.
Segundo o ministro, é “inadmissível” comprometer o direito
de defesa de qualquer cidadão ou do Senhor Presidente da República.
Além disso,
ele falou que vazar informações é ato passível de sanções penais.
Sexta-feira, dia 27, o presidente Michel Temer fez um
pronunciamento em tom de reclamação e afirmou que as acusações tentam denegrir
a honra dele e de sua família.
Segundo a reportagem publicada pela Folha de S.Paulo, a Polícia Federal acredita que existem indícios
de que o presidente tenha usado dinheiro de propina para reformar imóveis da
família e ocultado bens em nome de terceiros. Temer, exaltado, se disse
revoltado com a acusação.
Temer, então, disse que pediria a Jungmann uma investigação
para apurar os supostos vazamentos.
Em resposta, a
Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) divulgou nota na
qual manifestou "preocupação" com a fala do presidente Michel Temer,
acrescentando que a PF "não protege nem persegue qualquer pessoa".
Alvo de inquérito,
Temer afirmou que é alvo de "mentiras" e de "vazamentos
irresponsáveis".
Fonte: Agência do Rádio - Cintia Moreira
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